terça-feira, 6 de maio de 2008

Guerreira Nuclear

Tem coisas que fazemos e somos, encarnando um personagem que se torna tão importante que mesmo provocando risadas depois de muito tempo, nos trazem de volta boas lembranças.
Nos meus primeiros tempos de internet eu era a Guerreira Nuclear. Apelido que me deram pela capacidade que eu tinha de fazer trocentas coisas ao mesmo tempo, era pior que um furacão.
Trouxe hoje então uma crônica que fiz na época para a Guerreira Nuclear


Guerreando!

Ahh o papai sonhara com aquela menina.
A ela o melhor possível. Bons colégios, as melhores coisas. “Boas companhias”, sociedade. Aulas de música, de boas maneiras, de trabalhos manuais...
Um vestibular, uma faculdade, uma profissão...
Mas a menina escolheu outro caminho. Descobriu cedo o amor e junto com ele o sexo.
Encheu a cabeça de fantasias e a barriga antes da hora planejada.
-Mas papai, aquele teste de aptidão já havia lhe dito antes do tempo o que o destino escolhera!!As fantasias poluíam a cabeça da menina.
A menina sonhara com o amor em uma cabana e a realidade transformara a menina em mulher, em mãe.
Mulher feita, filho ao peito, mãe feliz!
-Sempre feliz!!!
O tempo passara e a mãe era dupla. Mãe severa, mãe GUERREIRA, mãe feliz!!
-Meio doida, concordo...mas feliz!!
Horas, dias, anos de dedicação.
Momentos muito bons, muitos momentos ruins ... a mãe feliz não era mulher feliz.
Desejos escondidos, contidos... sede de amor.
Ahhh esse amor que pela segunda vez viera para mudar o destino desta história.
E pela terceira, quarta, quinta e inúmeras vezes...
Teria realmente a menina, mãe e mulher, conhecido mesmo o amor?
Por isso sempre guerreira...
Tão explosiva quanto uma bomba nuclear, tão forte quanto uma ogiva, tão arrasadora quanto a dor...
-Por isso GUERREIRA NUCLEAR!!!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Fala Sério!!



Segundo o Jornal Correio do Povo , aqui da minha city (Jaraguá do Sul – SC), os moradores da Rua Bernardo Dornbusch, no Bairro Baependi, levaram um susto na manhã do dia 1º de maio. O Pálio placa NBN-0272, de Jaraguá do Sul, capotou na calçada e invadiu uma loja de pisos, causando um grande prejuízo aos proprietários.

O condutor que não teve seu nome divulgado pelos bombeiros, sofreu apenas ferimentos leves.

Segundo testemunhas, ele estaria em alta velocidade e acabou se perdendo na curva. A PM informou que ele apresentava sinais de embriaguez e que não conseguiu fazer o teste de bafômetro.

O sócio-proprietário do estabelecimento, calcula que o prejuízo com vitrine e o mostruário quebrados deve ser em torno de R$ 3 mil.

“Esta curva é muito perigosa. Todos os dias escutamos os carros ‘cantando’ pneus”,disse, afirmando que já viu vários acidentes acontecerem nas proximidades.


Depois a reportagem fala do mesmo papo de sempre, da instalação de lombadas para controlar velocidade, mas, que é preciso consciência dos motoristas.

Agora, precisa mesmo algo que breque o pé do cidadão que passa por este lugar, uma curva que é fechada e estreita em alta velocidade? Será que cabeça realmente foi feita só para separar orelhas? O que este sujeito fez foi uma verdadeira façanha, quem conhece o local, vendo o carro do jeito que ficou dentro da loja, fica querendo entender como ele conseguiu fazer isso. Seria preciso estar bem fora da casinha para fazer tal coisa e estar a mais de 100km/h para conseguir virar o carro deste jeito. Graças a Deus, não feriu ninguém por que o evento se deu na madrugada, por que se fosse de dia teria ferido muita gente, pois este local é de movimento intenso.

Interessante também foi não divulgarem o nome do autor, se fosse eu com certeza todos saberiam ou mesmo outras pessoas da city que já tiveram seus nomes divulgados em jornais e internet por muito menos. Lembrou-me pessoa conhecida na city que teve seu nome escrachado em tudo que é lugar, apenas por se recusar a fazer o bafômetro, o que acabou ocasionando um desacato à autoridade, prisão do carro, carteira de habilitação com direito a lavação-de-roupa-suja em público.

Quem omitiu o nome afinal, a policia, os bombeiros ou o jornal?

Há uns anos tivemos uma campanha sobre acidentes de trânsito na cidade, onde vários carros batidos, arrebentados, completamente destruídos, foram colocados em exposição, até pendurados em postes, com grandes outdoors e os nomes de suas vítimas. Belíssima campanha, mas infelizmente ela não surtiu o efeito desejado.

Olhando a foto eu imagino o que rola na cena.

- Oh seu guarda, como é que conseguiram fazer isso?

- Não sei moça, não sei...

- Quem era? Machucou-se muito?

- Não sei moça, não sei, só estou aqui para não saquearem a loja.