domingo, 30 de novembro de 2008

Dando sinal de vida

Todos esses dias eu andei sem inspiração para escrever e postar algo aqui. Andei até revoltada perante toda esta tragédia que assolou meu estado e também não quis me tornar sensacionalista postando coisas sobre isso aqui. Embora eu não considere sensacionalismo o que a mídia tem publicado, ela nem consegue realmente retratar o horror que tem sido para muita gente.
Estou em área sem risco, apesar de dentro de uma área de risco que é toda esta parte do estado, em razão de tanta chuva e pela sua própria geografia.
O sentimento de impotência já começa a ser trocado pela esperança de um dia melhor, vendo toda a mobilização no país todo, acompanhando de perto algumas delas e recebendo também o conforto dos amigos que vieram de todos os lados. Sei bem que as palavras dirigidas a minha pessoa foram estendidas em vibrações pelo ar a todos aqueles que sofrem.
Agradeço do fundo do coração os amigos que me procuraram preocupados em saber como eu estava. Foram telefonemas, mensagens, convites oferencendo abrigo, palavras de consolo e carinho.
A estes eu quero deixar uma imagem que fiz ontem, num breve momento de sol que me deu esperança, junto com toda a acolhida de todos.

Ela representa a natureza retornando a sua vida normal, a fartura, o trabalho,a doçura dos amigos representada no néctar da flor.
Deixo aqui a todos estes, beijos doces, no coração de cada um de vocês.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Santa, que eu amo

Sinto-me completamente impotente e desolada com o que acontece com minha bela e Santa Catarina hoje. Parece que jogaram uma bomba atômica por aqui...
Nossos canteiros floridos foram destruídos e nossas matas ciliares foram invadidas por uma avalanche de lama, pintando o verde da nossa aquarela de vermelho.
O silêncio nosso é quebrado com o som das sirenes e a chuva batida.
Sufocamos nossas vozes num choro silencioso de impotência e consternação por aqueles que perderam seus entes queridos.
Ah... pudera eu convocar os espíritos da natureza para que parássemos de contar nossos mortos. Se eu pudesse acordar num dia de sol e perceber que isto é somente um pesadelo, eu tiraria de dentro de mim esta sensação horrível de impotência.
Talvez queira Deus nos mostrar que “ter”, nessa hora é não ter nada.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Bom Presságio?

Estava hoje conversando com um amigo no msn, quando algo bateu na porta da minha casa. Na hora sabia que era uma ave, é bem comum acontencer e eu procuro sempre levar água a elas para recobrarem a consciência. Algumas vezes já as encontrei sem vida, mas, na maioria das vezes ficam apenas um pouco tontas e um pouco de água as reanima. Pegando na cabeça delas e colocando o bico dentro de um recipiente com águas, percebe-se que elas bebem e recuperam-se. Saem cambaleando um pouco, depois acabam voando novamente.
Hoje a minha surpresa foi grande, pois era um gavião. Fiquei perplexa ao ver e não sabia o que fazer. Peguei a máquina e fiz umas fotos, antes de abrir a porta. Ao tentar fazer um contato e levar a água, ela acabou voando normalmente.
Vejam que lindo!



Para ver com mais definição basta clicar em cima da foto.
Achei que estivesse com a asa quebrada,mas ao me aproximar ele voou para bem longe.
Os antigos tinham o costume de dizer que quando uma ave bate em sua janela e machuca-se, estaria avisando doença na família ou até morte. Pode também significar prosperidade. Bem, pelo visto anda tudo muito bem por aqui... hehehehe

sábado, 15 de novembro de 2008

Escravo do Horário

Hoje é sábado, dia oficial de eu postar por aqui, ultimamente tem se repetido isso. Será o balanço da semana? Será o dia de folga? Não, é o meu dia sem horário e fico mais livre para ficar lendo na internet e postando por ai.
Acordei por volta das 11 horas e praticamente perdi a manhã. Gosto demais da manhã, mas, no fim de semana relaxo um pouco, afinal agora com este horário de verão os dias são bem mais longos.
Hoje particularmente neste momento, encontro-me indignada com a postura do meu pai.
Acabou de entrar na minha casa dizendo que estava fazendo churrasco lá em cima na casa dele e que seria servido até as 13 horas. Fez um sinal com a mão com quem diz: não tem segunda chamada. Impondo! Dando ordem! Bah, conseguiu estragar meu momento zen pós-sono que tenho que ter pela manhã...
Acabei de fazer o meu desjejum com um copo de suco de couve-abacaxi-maçã, tomei uma xícara de café e comi uma fatia de pão com peito de peru. Como é que eu vou almoçar em menos de uma hora?
Odeio quando fazem isso, impondo as coisas, essa escravidão pelo horário me irrita. Tudo bem ,querem almoçar, acordaram com as galinhas as 6 da manhã? Blz! Mas, não sou obrigada a seguir o que ele faz...
aaaaaahhhhhhhhhh me azedou o dia!
Que coisa horrível essa coisa autoritária!
Juro por Deus que estou com vontade de fazer como uma avestruz, quero enfiar minha cabeça dentro de um buraco e não tirar ela de lá tão cedo. Ficar de bunda pra cima e se der ainda soltar um “punzinho”, só de raiva...
Vocês acham que eu vou acatar a ordem dele? Claaaroooooo que não...
Affffffffff!!!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Fiz tudo errado...

Eu sempre briguei com o excesso de peso, desde que me conheço por gente.
Quando bebê - conta minha mãe que nada me sustentava, eu berrava de fome. Então acabou alimentando-me com mingau de farinha de mandioca e eu calei a boca. “Dá-lhe” mingau e eu crescendo e engordando.
Na infância dos 6 até meus 10 anos eu era uma criança normal, não magra, mas, também não gorda. Com a aproximação da primeira menstruação e as mudanças hormonais acabei engordando um pouco, mas, nada que fosse fora do normal. Então para todos os efeitos, eu sempre fui um menina forte com ossos grandes, do tipo polpuda...kkkkkk.
Pratiquei muito esporte, participei de competições, isso mantia o meu corpo saudável e não obeso.
Durante o período que engravidei dos meus filhos, nunca engordei muito. A gravidez da Juju que foi a segunda e última, aumentei apenas 8 quilos na gravidez toda. O problema começou depois que ela nasceu. Parei tudo o que eu fazia para cuidar dos filhos e da casa e assim desbundei de tanto engordar...
Durante mais de 20 anos sempre foi uma eterna briga e no anseio de perder peso tomei tudo o que se pode imaginar. Perdia, 10, 20 até 30 quilos... No entanto estava tudo errado, pois o meu problema não estava na quantidade que comia e sim na qualidade do que comia. Quando voltava ao meu normal, engordava mais ainda do que já estivera antes.
Hoje, finalmente ciente de que eu preciso perder peso para me sentir bem e estar com boa saúde, depois de exames e estudos, chegamos a conclusão de que alguns alimentos que faziam parte da minha dieta normal precisavam ser eliminados, pelos menos temporariamente para chegar a um ponto de equilibrar isto depois. Com isso estou há 11 dias fazendo uma dieta com acompanhamento médico, sem glúten, sem lactose, sem açúcar, frituras e o mais importante: sem drogas. Vale citar que há mais de um ano eu cortei muitas coisas como: maionese, catchup, pães... e passei a fazer refeições mais saudáveis de legumes e carnes magras, evitando sempre as gorduras saturadas e troquei o arroz branco pelo integral. Cheguei a ser taxada de chata, pelos familiares por conta do sal e das gorduras. Hoje todos já estão se conscientizando também que era necessária a minha chatice.
Com a minha consciência disso tudo, está sendo bem mais tranqüilo fazer a dieta que estou fazendo no momento por que estou sentindo os resultados fisicamente e também mentalmente. Estou sentindo uma energia que há tempos não sentia. Minhas pernas precisam pisar com força quando antes eu as estava quase arrastando. Ganhei uma flexibilidade que antes davam lugar as dores nas articulações. A explosão de ansiedade que eu sentia no peito e que muitas vezes me deu taquicardia foi trocada pelo relaxamento e bem estar. Minha pele que já apresentava sinais de envelhecimento naturais, porém de forma acelerada, mostra um brilho e uma textura que já não tinha. Meus cabelos pararam de cair e hoje estão mais sedosos. Minha cabeça ... então? Nem preciso dizer, acho que dá para sacar, né?
Nestes 11 dias, perdi 2 quilos. Eles parecem pouco, mas, representam muito, uma vez que representam a prova do meu esforço e não de drogas sintetizadas e moderadoras de apetite que tanto nos fazem mal.
A jornada é longa e árdua, pois não poder ceder aos seus impulsos e comer uma taça de sorvete ou mesmo tomar uma lata de cerveja, é um exercício constante. Basta direcionar a vida para outro propósito e não apenas para o prazer de se satisfazer em busca da serotonina tão vital a nós relez humanos. É preciso buscá-la sim, mas, nos lugares certos.

Este não é um discurso empolgado nem eufórico, mas, consciente e solidário para pessoas que como eu, passam por isso e até sofrem discriminação por conta de suas formas não tão sinuosas. Embora eu sempre consegui me impor socialmente e também sexualmente, até por que tenho outros tantos predicados, bem mais nobres do que “gorda”, que muitos não conhecem, sempre houve discriminação- a pior delas, que é a discriminação velada.
Também é para os meus amigos que acompanham, que me dão força e que eu amo de coração pelos seus sentimentos “desinteressados” pela minha pessoa.
Não falo disso com mágoa ou ressentimento, apenas sou bastante incisiva nas minha colocações e elas não iriam mudar por conta de uns quilos a menos.
Com quilos à menos, com quilos à mais, eu continuo a mesma Mara, minha essência já veio pronta para ser desfrutada com os que me foram destinados à conviver.
Espero estar fazendo certo agora...

sábado, 1 de novembro de 2008

Dia de viajar

Sábado é dia de viajar.
Viage comigo no vídeo que fiz.
Ótima viagem a todos!