O sentimento de posse de uma pessoa para com a outra é a coisa mais horrível que pode existir nos relacionamentos humanos. Sejam esses relacionamentos, de amor, de amizade, da maneira que for.
Ninguém tem o direito de comandar os pensamentos e os gostos dos seus próximos. Podemos ter sim nossas opiniões e tentar levar a lucidez ao outro quando temos certeza do que é realmente correto, mas, não podemos impor as nossas idéias e sim sugerir.
São diferenças que nos unem e formam um todo e não igualdades. Portanto infectar aos outros com seus ranços é infectar-se com seu próprio veneno.
Ranços só se manifestam quando estamos de mal com a vida e ficamos de mal com a vida por que nós mesmos não a sabemos conduzir.
A inveja é uma característica que vem junto com este sentimento seboso e mal cheiroso.
Qualquer coisa boa que você disser que vai fazer ou ter, incita o rançoso a exalar seu cheiro e estragar seus planos. Consegue fazer você sentir-se culpado pela infelicidade do outro, levando-o às vezes ao pico da agressividade verbal e jogando-o nas chamas do inferno, isso para não dizer outro lugar...
Eu quero distância de gente assim. Minha paciência caridosa tem limites.
O rançoso entende que ele tem posses de tudo por que só enxerga o próprio umbigo. Dá voltas, voltas e mais voltas e nunca chega a lugar nenhum. É o juiz de tudo, vive de martelo na mão, só não sabe que este martelo só fere a si mesmo.
A manteiga rançosa não serve para mais nada depois de rançosa, mesmo que você a adicione com os melhores ingredientes que tiver. Ela consegue estragar tudo. Não serve nem para lustrar sapatos, pois, seu cheiro desagradável é sentido de longe.
Um comentário:
Concordo plenamente com esse tema e o pior disso tudo é que além do ranço, certas pessoas ainda levam consigo a Asma, A Gosma e uma ferida aberta que não cicatriza nunca e que cheira mal ( Escara )e mesmo assim, tem a cara de pau de comprar cremes, perfumes e vestimentas caras achando-se o ser supremo, como diz o ditado por fora bela viola e por dentro pão bolorento...
Se muitos parassem pra analisar seus próprios erros possessivos com certeza seriam menos perniciosos.
De muito bom tom esse argumento.
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