terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O Sal É Um Dom
Nos meus dias de tranqüilidade no paraíso, li alguns livros e o que me deu prazer foi: “O Sal É Um Dom” - Receitas de mãe Canô por Mabel Velloso.
Este livro é um prazer total, de todas as formas. Recheado de receitas maravilhosas, mas, o que me impressionou foi o amor e a harmonia relatados nele.
As receitas não seriam tão interessantes se não fossem acompanhadas das histórias à cerca delas com pitadas de nostalgia e a cultura desta maravilhosa família.
Diz Dona Cano: “ O sal é um dom” (nunca de mais, nunca de menos); é o dom da boa “mão”, nas inefáveis medidas propostas, pela experiência, pois que o homem sempre comeu com o sal, até nas metáforas mais sagradas das religiões antigas. E mesmo quando, nos candonblés jeje-nagôs da Bahia, da velha cidade da Bahia, ou às margens do Subaé, os santos comem o que os homens comem, e comer “sem sal” é privilégio de uma falange soberana, chefiada por Oxalá, que evita o sal por força de reconhecer seu poder. Os santos de “roupa branca” não comem sal, mas conhecem bem seu valor.“O sal é um dom”. Diz com sabedoria Dona Canô. O “tempero divino” como chamam os antigos gregos, tem que ser um “dom”. Na medida certa. O sal é um dom.
Realmente, sábias palavras de Dona Canô. Quem gosta de cozinhar sabe bem da importância do sal. Ele pode deixar um prato, delicioso, como também arruiná-lo. Vale também como analogia para a vida.
Eu recomendo!! Com 10 estrelinhas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Vou atrás desse livro para dar de presente a algumas pessoas muito importantes para mim. Gostei do título, gostei do "lay out", das palavras da dona Canô e com a sua recomendação , Mara, fechou com chave de ouro!
Beijoooooooo
Mara, que legal, adorei a postagem e sinceramente Dona Canô tem saber num é mesmo ?
O sal é bem mais facil de se colocar do que de se tirar, então sempre coloco de menos, pois se precisar tenho a chance colocar mais bocadinho.
Valeu
Beijos
Lia e Marrod
Realmente é um ótimo livro. As receitas são entermeadas por histórias da família, crendices de D. Canô, tudo recheado com muita fartura.
Postar um comentário