quinta-feira, 7 de maio de 2009

Zeca Jr. disse

Hoje vou transcrever o texto de meu amigo Zeca que deixou aqui no meu blog, outro dia, como comentário do meu último post: “E no cuzinho? Não vai nada?

Elaiá...lá vamos nós "traveis"...rsrsrs falar dessa questão de cortar relações é "com nóis memo"...estamos calejados disso, né Scharôa (version - foto no bode colorido)...as coisas passam, o tempo passa, as coisas mudam, os endereços mudam, os telefones mudam, só o que não muda mesmo são as manias das nossas mães (desde os idos da Reinoldo de barro) e a nossa mania de acreditar nas pessoas, melhor dizendo, na boa vontade delas e na veracidade das palavras proferidas pelas suas bocas...
E toma pau na cabeça (pra não dizer em outro lugar...)Será quando é que vamos aprender? Não vivemos mais na época em que pessoas davam suas carteiras recheadas de dinheiro para as filhas dos vizinhos brincar em cima das camas, de acordar pela manhã e sentir o aroma de café que saía da chaminé da fábrica e "poluía" toda a redondeza (seria isso poluição???), muito menos de ir até a "venda" e pegar (pegar mesmo, pois tudo o que se pegava, era anotado na caderneta que era paga ao final do mês)um "cartucho" de bala picada ou quinhentos gramas de torresmo embrulhado em papel cor-de-rosa (o mesmo utilizado para fazer as contas de quanto tudo isso tinha custado e assim poder ser anotado na caderneta).
Hoje em dia vivemos no tempo do imediatismo e muitas coisas boas foram deixadas pra trás, uma delas é o companheirismo, a amizade e porque não dizer, o RESPEITO e admiração por aqueles que julgamos ser nossos amigos... pessoas, essas que na tua frente falam alguma coisa, mas que basta você dar uma pequena inclinada com o corpo (nem precisa mais dar as costas) já estão lascando lenha no teu pelo...
Falando em pelo, ouvi sempre meu pai comentar sobre a palavra, palavra que valia mais que um fio de bigode...hum, será que as pessoas nos dias de hoje não tem mais palavras pois o que nos dita a moda é não usar bigode? É, nessa hora poderíamos mudar o ditado... "amigos amigos, bigodes à parte".


É verdade querido Zeca. Seu texto é saudosista e não podemos mais voltar atrás e ter todas essas coisas que você cita ai, que vivemos na nossa infância. Agora, o que não devia ter mudado, era exatamente isso que você diz: a palavra, o respeito. É exatamente a isso que me referi no texto. Se uma amizade de uma vida toda, que compartilhou tudo isso, não é suficiente para se ter o respeito por uma pessoa, eu não sei mais o que é amizade.
Talvez alguns que leiam aqui não estejam entendo exatamente o que queremos dizer, eu vou dar uma dica, ok? Fiz um trabalho para uma pessoa, que me absorveu tempo, inspiração, criatividade, o meu nome para conseguir favores (nome que tenho por merecimento, que herdei de meu pai, pela sua idoneidade e competência),disponibilidade, horas de laser com meus familiares e sabe lá Deus o que tudo. Promessas de tantas coisas que de uma hora para a outra morreram no nada, sem uma explicação, com um descaso fora do normal. De minha parte, cessei os favores e a outra parte me colocou como o vilão da derrota de um projeto que nunca decolou. Projetos, projetos e projetos... eu já me enchi de projetos que não dão em nada, de gente que vem de mansinho como quem não quer nada, enchendo a tua bola e dão em nada.
Uma coisa é certa, caro Zeca:ESTOU LIVRE! Já aprendi na vida que as coisas que não vão bem, as coisas que não evoluem, devem ser eliminadas e devemos ocupar o nosso tempo nesta vida aqui com coisas produtivas e amigos que realmente nos querem bem. Eu estou muito bem, muito bem mesmo, fazendo limpa na casa, na vida, diminuindo montes (vide texto dos montes).
Grata pelo seu comentário, pelas suas palavras, caro amigo, companheiro da vida toda, desde pequeniiiinho, desde o tempo do bode colorido...kkkkkkk. Isso também daria um belo post no blog. Hahahaha! Te amo!

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