Fazia tempo que não me devertia tanto como numa viagem de ônibus que fiz recentemente a Rio do Sul. Para o meu quase desespero, já que meu plano era ler e dormir, ao meu lado sentou-se um ex-caminhoneiro, hoje agricultor, que gostava muito de papear.
Tudo o que se pode imaginar de errado ocorreu...
Congestionamentos, atrasos, passagens a mais, passageiros sem passagem, gente que perdeu o ônibus anterior, que precisava chegar antes do horário previsto e por ai vai. Depois de certo ponto virou uma gargalhada coletiva. Tudo já estava perdido mesmo... Quem perdeu o próximo carro já não tinha mais o que fazer, quem tinha pressa teve que ter paciência, quem quis dormir não pode, quem quis ler teve que papear.
Numa das paradas para uma pausa numa lanchonete, mais parecíamos um ônibus de excrusão em viagem de turismo. Pude comprovar que o estado de espírito de algumas pessoas contagia a todos e também fui contagiada. Da investida toda só ficou a constatação de que a empresa precisa urgentemente equipar seus motoristas com um rádio, algo para que possam comunicar-se. Até um celular furreca quebra o galho. Essa é uma falta gravíssima em tempos de alta tecnologia. Não dá mais para viver assim tão alheio a ela, fato que também virou piada e motivo de muita risada.
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