Carregamos, todos nós, uma mochila nas costas, que os nossos olhos não podem ver, mas, nosso íntimo conhece. No entanto nem sempre admitimos tudo o que há em nós mesmos, sendo que só quando clareados pela luz da consciência passamos a ter noção das nossas facetas ocultas. Elas apresentam-se através da mágoa, arrogância, narcisismo e principalmente o nosso “sabe-tudo”, a preferida de quase todos nós.
O fato de não aceitarmos o que há dentro das nossas mochilas nos impede de viver de forma verdadeira e legítima.
Nossos segredos mais íntimos e ocultos, nossos monstros, que teimamos em esconder de nós mesmos, ficam lá aprisionados.
Não conseguimos ver nossa mochila; afinal, está lá atrás; até a esquecemos, mas, a mochila dos outros está sempre na nossa cara.
Se o convívio com as pessoas nos coloca numa condição de juízes e passamos a analisar a dos outros, que sirva ao menos para que reflitamos sobre o conteúdo da nossa. Ela não é muito diferente e geralmente aquilo que apontamos é o que mais tememos em nós mesmos. Muitas vezes é naquilo que mais tememos que, encontramos a chave para o fim dos nossos conflitos.
A única maneira de evoluirmos é a consciência daquilo que carregamos na nossa própria mochila e não o que está na do outro.
Ps: criei este texto e a imagem por sugestão da minha mana e amiga Tânia Krebs, através de um texto que ela nos expôs.
Mana, é dedicado a ti, pela inspiração que me passastes. Te amo!
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