Outro dia estava conversando com uma amiga a respeito de maquiagem e lembrei alguns episódios divertidos por conta disso.
Certo dia, na noite, numa casa noturna, conhecemos dois moços interessantes. Papo vai papo vem, trocamos telefones e a promessa de nos encontrarmos novamente, para jantar, divertir-nos mais, algo do tipo.
Passada uma semana, ligamos aos moços e combinamos num bar tranqüilo da cidade um encontro para umas cervejotas.
Esperávamos lá, eu e a amiga quando avistamos os dois chegando. Olhavam, olhavam... e não nos viam. Levantei então e acenei para sinalizar que estávamos ali. Ao chegarem na mesa o primeiro comentário foi: nossa, como vocês estão diferentes... Disseram que jamais iriam nos reconhecer caso não chamássemos, pois estávamos totalmente diferentes daquele dia, na casa noturna, no escuro. Ta certo que estávamos mais produzidas naquele dia, mas to achando que o teor alcoólico dos meninos é que foi grande naquele dia. Afinal, não fizemos maquiagem para nos disfarçar.
Do mesmo jeito eles ficaram e acabamos virando grandes amigos, fizemos muitas festas, rodas de violão, churrascos e passamos a freqüentar as casas um do outro, viraram amigos para a vida toda.
Falando em disfarce, outra situação que lembrei, foi de um dia que resolvemos sair, eu e esta amiga, de uma hora para a outra. Nada de se produzir muito. Eu apenas fiz um rabo de cavalo bem no alto da cabeça, fiquei com cara de garota bambolê , passei um batonzinho básico e a amiga colocou um boné. Nada de saltos e bijus, o lance do dia era camiseta e jeans. Pensamos, ahh... que se dane o mundo hoje. Vamos desopilar o fígado num boteco e dar umas voltas, assim como estamos mesmo.
Chegando na choperia de um amigo, observamos que a banda que tocava, era de nossos amigos. Ao entrarmos eles nos olharam estranhamente, mas, nada disseram, mal olhamos para eles também e pegamos uma mesa num cantinho onde não ficávamos tão salientes. Afinal, estávamos mais parecendo duas coitadas fora do seu lugar. Não demorou para, ao microfone, nosso amigo Rodrigo, anunciar que estávamos ali “disfarçadas”. Parou tudo para mostrar para todos que a Mara e a Cláudia ali estavam totalmente diferentes daquilo que sempre foram. Com isso demos boas risadas, a mesa encheu-se de gente e acabamos tendo uma das melhores noites, tomando chop até as 5 da manhã com os amigos.
Os dois episódios deixaram claro para mim, que o importante é ser você mesmo, sem muito reboque na cara. Claro que toda mulher que se presa não sai de casa sem ao menos um batom nos lábios e as unhas em ordem.
Eu me sinto pelada sem brincos, rímel e batom, mas as vezes que mais me diverti acabaram sendo as que menos me produzi.
Abaixo uma edição da minha cara lavada e fotoshopada.
Ok, ok... nem tanto o céu, nem tanto a terra, mas, só para termos uma idéia das diferenças. A cara lavada necessita uma leve camadinha de base para disfarçar as minhas eternas olheiras e algumas rugas que estão surgindo. A cara fotoshopada ficou hiper artificial. A verdade é que as duas são uma só alma. Aquilo que realmente vale, aquilo que sente, aquilo que eu sou sempre. Eu Mara, de cara lavada ou pintada.
2 comentários:
Muito legal teu blog. É bom mesmo a gente sair de cara lavada, mas de alma lavada é muito melhor. Esses são os dias que saímos prá nos divertir "conosco mesmas", por isso costumam mesmo ser os mais divertidos... Bom domingo.
Tempestade, muito obrigada pela sua visita e comentário. Dei uma espiada no seu blog, há belas poesias por lá, não é? :)
Depois lerei ele com carinho.
Abraço!
Postar um comentário