Hoje resolvi falar sobre um assunto delicado, mas, muito comum de nós todos: o peido.
Até meu editor de texto recusa-se a aceitar o peido como uma palavra reconhecida.
É provável que a grande maioria ache o assunto um tanto grotesco e fedorento, mas, nem tudo na nossa vida são flores. No entanto, a partir do momento que aceitamos essas coisas como parte do nosso fisiológico normal, elas deixam de ser tão ruins. Existem belas flores que exalam mau cheiro.
Lembrei de um acontecimento, quando morava num apartamento e a janela do meu banheiro dava para um fosso que ligava a janela do banheiro do vizinho e eu ouvi o “enlace” amoroso dos dois numa manhã. A vizinha estava no banheiro tomando banho e o marido entrou para fazer suas necessidades. Deve ter soltado uns traques meio bravos que eu ouvi o que rolava por lá.
- uiiiiiiiiiiii, seu peidão!
- ahh ta... não peidash decerto, tens o cú fechado...
Eu me espoquei de rir do outro lado, uma cena bem típica, que com certeza nós todos já vivenciamos.
Pior peido é aquele que você segura, ele volta todo o caminho dele no intestino e acaba fazendo um barulho maior que o próprio peido.
Alguns países tem uma idéia diferente do peido, não tão escabrosa como no nosso.
Por ocasião de um evento, tive que acompanhar a banda Information Society, aqui na cidade e um belo dia, depois de todas as cachaçadas e baladas da noite, dei um grande arroto. A aquelas alturas do campeonato, estavam todos cozidos e eu achei que não teria nada de mais. O produtor da banda quis me matar e disse: Mara, vc está louca? Para eles, arrotar é como peidar. Eu dei gargalhada, não tinha mais nada a fazer, afinal já havia feito mesmo, era como ter peidado? Ahh já foi, agora já era. Ficaram todos me olhando de soslaio com cara de nojo...kkkkkkkk
Para os hare krishnas, peidar é uma coisa muito natural e eles peidam um na cara do outro sem stress, afinal, os gases ruins devem ser expelidos do organismo. Trancar isso seria intoxicar-se. Também, a cebola é um dos principais alimentos deles, imagine você se entupir de cebolas e não poder peidar.
Meu amigo César chama o peido de: prenúncio do vagalhão, para não dizer outra coisa...
O peido mais gostoso que tem é aquele que você dá no meio da rua, você olha para trás para ver se não tem ninguém e cada passo vira um peido. Depois você até suspira, sente-se mais leve.
Já peido que dá raiva, nem é o seu, mas sim o do outro que faz força pra te sacanear e ele vem com maldade mesmo, sai com uma força que parece que vai arrebentar os fundilhos da calça do outro, você sente que é forçado e se irrita nem é com o peido em si, mas, com a intenção do outro.
O engraçado do peido é o barulho, pois o cheiro é terrível, só é cheiroso para quem faz e a graça está em ver a cara do outro querendo vomitar. Existe um sentimento sádico ai, não acham?
Bem, mas convenhamos, a boa educação manda fazer este tipo de necessidade fisiológica bem escondidinho e é melhor que seja assim, afinal, ficar cheirando os gases maléficos dos outros não é nada agradável. Como meu amigo Beto, que tem o hábito de fazer isso na night. Peida, deixa o cheiro e se manda. Fica você com cara de peidão para todos, não sendo o autor do mesmo. Quem nunca sofreu isso num elevador? O cara peida, sai fora e te deixa lá com o peido. Dentro de uma boate então? Todos se olham, todos cheiram, mas ninguém sabe quem foi. O mais irritado grita: PUTA MERDA! CAGARAM!!. A mais fresca diz: ai que nojo. Sem dúvidas o autor pensa: fodam-se todos! Ri feito uma hiena, que adora a podridão.
Esse papo ta pra lá de podre, eu finalizo deixando um vídeo hilariante. Cuidado, o peido pode matar.
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