Desde ontem venho pensando de como algumas pessoas aproveitam-se da boa vontade das outras, usam, abusam e quando a parte usada corta os “benefícios”, sentem-se ofendidas e cortam relações. Feito criança que não ganhou pirulito. Só aí se enxerga a imaturidade dessas pessoas e a verdadeira intenção delas.
Eu já virei expert no assunto, se alguém precisar de exemplos de como ser um otário, me consulte que eu dou belos exemplos e de graça... ahahahahaha.
Sempre gostei de ajudar os amigos e com isso muitas vezes fiz trabalhos sem cobrar absolutamente nada, pelo simples fato de achar que uma mão lava a outra e caridade não é apenas dar um pedaço de pão. Só que eu sou otária, mas, não a vida toda. Eu demoro um pouco, mas, acordo.
Quero deixar claro que, muitos trabalhos fiz para amigos, com prazer, que souberam reconhecer, não é a esses que eu me refiro.Trabalhos que me deram um leque de oportunidades das quais eu soube aproveitar, que me ligaram a pessoas e que me deram um canal que jamais será cortado, pois nele mostrei minha capacidade, algo que ninguém poderá tirar de mim. Gente que soube reconhecer o que faço e deu valor a ponto de formar um elo de interlocução imortal. Relações, contatos, reconhecimento, respeito, admiração, reciprocidade de sentimentos e opiniões, que são elos que nunca se desfazem.
Houve também os que pagaram e souberam aproveitar muito bem, a esses eu sou gratíssima pela confiança que depositaram e feliz ao ver que também aprenderam comigo, pois vejo volta e meia algum resultado disso por ai, por este mundo virtual de nossas vidas.
Quando alguém se aproveita da sua boa vontade e depois corta laços é como se tudo aquilo a que você se propôs e quis ver um resultado, parece não ter dado certo, parece não, não deu mesmo e isso frustra. Sem falar no principal que é o elo de amizade que é quebrado. É a mesma filosofia do dinheiro que se empresta ao amigo: “Para amigos não se empresta dinheiro, se dá!”.
Aí fica a incerteza no ar: quem errou? A outra parte ou eu que ainda não fiquei esperta o suficiente? Hehehehehe. Ainda, aiiiiiiiiiiinda não. Jesus! Quantos anos mais eu levarei na minha vida para aprender que existem “pessoas” e pessoas, “amigos” e amigos? Mas, não dá nada! Isso tudo não me abalou tanto assim, era um resultado já esperado, era apenas uma questão de tempo, e hoje consigo fazer uma reflexão que se resume na frase do título.
Parafraseando Murphy diz-se que, quando se começa um projeto, sabendo que existe uma grande possibilidade de dar errado, ele dará errado. Já Clark foi irônico e disse que Murphy era otimista. Acho que sou mais Clark que Murphy , realmente...
3 comentários:
Sabe, Mara, achoq que quem fez certo foi você. A gente só pode dar o que tem e sei como magoa quando nos doamos muito- porque quisemos e nem pensávamos em recompensas- e vemos que nosso carinho, esforço, bem querer, amizade ,amor ou trabalho não foram suficientemente ou nem foram valorizados. Fere a alma.
O que fazer? Não sei, mas não ficar amarga e nem com o pé atrás. Nesta vida a gente inevitavelmente colhe o que planta e mais na frente você vai ver que o mesmo ou pior poderá-ou deverá- acontecer com eles. E nem precisa torcer, imagina...Não se perde tempo com isso, né? É a lei da causa e efeito. E você seguirá sempre leve sendo você e muito amada estando certíssima ao seguir o seu coração, mesmo que ele se engane algumas vezes...
Beijo, Maroca linda.
Bom, Mara essas coisas acontecem dia a dia e a gente não sabe bem se está certo ou não em ajudar, mas de uma coisa eu tenho certeza, eu já ajudei e bastante e justamente as pessoas que prestei auxilio hoje nem atendem ao meu telefonema e mais bonito de tudo isso é que quando precisei de ajuda pessoas que nada tinham a ver com peixe me deram a mão e com a melhor das boas vontades. Posso não ter sido reconhecido pelas pessoas que usaram de má fé comigo, mas a vida me mostrou pessoas que me deram o maior apoio e auxilio em horas de precisão e sem ao menos se conhecerem, quem planta o bem aqui, com certeza vai colher aqui, ali ou acolá, isso não tem com evitar Maruska
Elaiá...lá vamos nós "traveis"...rsrsrs falar dessa questão de cortar relações é "com nóis memo"...estamos calejados disso, né Scharôa (version - foto no bode colorido)...as coisas passam, o tempo passa, as coisas mudam, os endereços mudam, os telefones mudam, só o que não muda mesmo são as manias das nossas mães (desde os idos da Reinoldo de barro) e a nossa mania de acreditar nas pessoas, melhor dizendo, na boa vontade delas e na veracidade das palavras proferidas pelas suas bocas...
E toma pau na cabeça (pra não dizer em outro lugar...)Será quando é que vamos aprender? Não vivemos mais na época em que pessoas davam suas carteiras recheadas de dinheiro para as filhas dos vizinhos brincar em cima das camas, de acordar pela manhã e sentir o aroma de café que saía da chaminé da fábrica e "poluía" toda a redondeza (seria isso poluição???), muito menos de ir até a "venda" e pegar (pegar mesmo, pois tudo o que se pegava, era anotado na caderneta que era paga ao final do mês)um "cartucho" de bala picada ou quinhentos gramas de torresmo embrulhado em papel cor-de-rosa (o mesmo utilizado para fazer as contas de quanto tudo isso tinha custado e assim poder ser anotado na caderneta).
Hoje em dia vivemos no tempo do imediatismo e muitas coisas boas foram deixadas pra trás, uma delas é o companheirismo, a amizade e porque não dizer, o RESPEITO e admiração por aqueles que julgamos ser nossos amigos...pessoas, essas que na tua frente falam alguma coisa, mas que basta você dar uma pequena inclinada com o corpo (nem precisa mas dar as costas) já estão lascando lenha no teu pelo...
Falando em pelo, ouvi sempre meu pai comentar sobre a palavra, palavra que valia mais que um fio de bigode...hum, será que as pessoas nos dias de hoje não tem mais palavras pois o que nos dita a moda é não usar bigode? É, nessa hora poderíamos mudar o ditado... "amigos amigos, bigodes à parte".
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