sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Sacudindo as calças

Hoje eu fiquei pensando na imaturidade e até em uma certa maldade, de pessoas que fazem uso da maledicência, espalhando fofocas, fazendo intrigas, jogando pessoas contra pessoas e tudo mais.
Com isso destroem amizades, desfazem grupos, também afastam pessoas que não se conheciam direito ou mesmo ainda não haviam estreitado laços.
Deixam um rastro de destruição por onde passaram e desaparecem. São os ditos semeadores de discórdia. Não vou dizer que são infelizes, mas, que estão infelizes e acabam sempre vivendo muito sós mesmo no meio da multidão.
Geralmente são pessoas de perfil problemático, queixam-se de nada dar certo em suas vidas, vivem pulando de grupo em grupo e novamente como que num ciclo vicioso, espalhando a destruição.
Conversando com uma pessoa - essa me disse ser carência e deslumbramento. Eu não concordo totalmente. Carentes amam demais e até sufocam pelo excesso de zelo. Já o deslumbrado não admite que ele só teve 15 minutos de fama e quer mais. Fica infeliz quando chega a vez do outro e com isso acaba fazendo cagadas.
Minha intenção não é apontar ninguém, também não sou exemplo de boa menina, nem dona da verdade. Apenas gostaria que algumas pessoas refletissem sobre isso, do qual senti uma grande necessidade de escrever hoje por conta de uma situação vivida.
É preciso cuidar muito com as palavras, elas ficam para sempre. Mesmo que o mal entendido se resolva, as palavras jamais são esquecidas. Tudo aquilo que foi há 5 minutos no seu mundo, já não é mais igual ao “agora”.
Então pensemos muito, mas, muito antes de fazer e falar coisas, para não ficarmos com essa impressão de que fizemos a merda e sacudimos as calças, que é muito feio. Mais honrado seria admitir que errou e do mesmo jeito que quando caímos e nos sujamos, batemos a poeira do jeans e continuamos andando.

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