segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Para quem possa interessar...

Há 17 anos quando me divorciei e caí na vida, pessoas da minha família e do meu convívio de forma geral, achavam que aquele era o momento de eu me estabilizar e não de namorar. Eu namorei alguns homens, todos em tempos diferentes, às vezes até ao mesmo tempo, mas não consegui me firmar com ninguém, pois, estavam longe de encaixar-se dentro daquilo que eu realmente queria para mim. Eu nunca fui muito exigente com meus parceiros, com exceção de alguns pequenos quesitos como caráter e conduta social. Não precisava ser rico, mas, deveria conseguir manter-se. Gostaria que bebesse socialmente, mas, que não fosse um alcoólatra. Que fosse fiel, mas, nem por isso fosse um grude.
O tempo foi passando e as pessoas foram passando na minha vida. Vivi uma história de cada vez, cada um deixou algo. Alguns deixaram algo forte, outros quase nada, mas, com todos aprendi algo.
Hoje, tenho vivido momentos de realização pessoal, através de estudos, de trabalho, momentos de convívio com meus familiares que tem realmente me completado e se eu disser que um companheiro me faz falta no momento, eu estaria mentindo, por que como ser, como pessoa, sinto-me completa mesmo “só”. O meu lado sentimental faz parte de mim, é óbvio, mas, no momento, não tem sido o principal da minha vida. Tenho minhas carências afetivas, sexuais, normalmente, como qualquer mulher, mas, isso não tem sido prioridade na minha vida no momento.
Ultimamente, algumas pessoas do meu convívio andam preocupando-se muito com meu lado afetivo e não se conformam ao me ver só. Eu chego a rir dos questionamentos e a necessidade que eles vêem em eu me “disponibilizar” para o amor. Eu sempre estive disponível, mas, não para todos. Tais questionamentos às vezes me dão um nó, então eu paro para pensar: eu sou normal?
Há quem diga que eu passo uma idéia de mulher forte, que assusta, talvez seja, eu sou mesmo uma mulher forte e de personalidade forte, mas, não sou do tipo dominadora e castradora. Por sinal, odeio comandar decisões, assim como também não permito que comandem as minhas. Bem contrário ao que dizem, que pessoas fortes tem dificuldade de conviver por que não encontram alguém que se submeta as suas ordens.
A verdade de tudo isso, é que hoje eu não vivo mais na expectativa de alguém que me complete emocional e sexualmente, por que não baseio as coisas da minha vida nisso. É como seu eu tivesse chegado num estágio onde isso fosse colocado como algo sem tanto peso. Importante sim, mas não o principal, apenas isso. No entanto isso não significa que eu não me apaixone e sonhe também.
De qualquer forma eu sei que estes que se preocupam comigo me amam, cada um de sua forma e querem o meu bem. A esses eu digo que eu vivo cada dia, um de cada vez e de bem comigo mesma, ponto!

2 comentários:

Marrod apenas Marrod disse...

Meu bem, você está mais do que certa, um dia por vez e na certeza que é melhor só do que mal acompanhada, ter por ter não seria a sua praia mesmo então querida é vivendo a vida e o que se agregar a ela com certeza será lucro ainda mais se bonitão, gostosão e tiver algum pros porres tá no tamanho ideal, adorei
Beijos do Marrod

Mara disse...

Valeu, Marrod!
Beijão, querido.